sexta-feira, 24 de abril de 2009

William Shakespeare II

~ Soneto 17 ~

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

William Shakespeare

Este tá no perfil do meu Orkut!
Fonte da imagem: Vida Amarela.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

William Shakespeare I

Este é um dos mais famosos poemas (sonetos) deste grande poeta inglês...

When to the sessions of silent thought
I summon up remembrance of things past,
I sigh the lack of many a thing I sought,
And with old woes new wail my dear time’s waste:
Then can I drown an eye, unu`sd to flow,
For precious friends hid in death’s dateless night,
And weep afresh love’s long since cancell`d woe,
And moan the expense of many a vanish`d sight:
Then can I grieve at grievances foregone,
And heavily from woe tell o`er
The sad account of fore-bemoaned moan,
Which I new pay as if not paid before.
But if the while I thing on thee, dear friend,
All losses are restor`d and sorrows end.


Aqui uma tradução...

Quando às sessões do mudo pensamento
Convoco as relembranças do passado,
Sentindo a ausência do que amei, lamento
Com velhos ais, de novo, o tempo amado;
E, avesso ao pranto, os olhos meus inundo
Por amigos que esconde a noite avara:
Penas de amor que já paguei refundo;
Choro o perder de tanta imagem cara.
E me infligindo uma aflição sofrida,
De pesar em pesar repeso agora
O balanço da dor adormecida
Como se fosse o saldo não saldado fora.
Mas se então penso em ti nesse ínterim,
Restauro toda a pena e a dor tem fim.


Outras versões traduzidas: versão 1, versão 2 soneto 30.

A Espera



Espero-te
Como se tudo
Fosse te querer
Quero-te
Como se o mundo
Acabasse em ter
Tudo

Espero-te
Como a mais linda
Entre todas as belas
Entre as vidas
A minha e a tua unida
Pela chegada de
Longa espera

Aconteceu
No dia que eu...
E vê...
...olhar singelo,
Quero-te



Por Francisco de Assis
Porto Velho, 18 de maio de 2000.

Nossa Amizade

Se eu tivesse asas...
Voava contigo para ver o céu,
de um lugar
No meio da imensidão
do azul, no mar.

Ou em ponto muito bonito
E alto...
Observar além do infinito.
Lugar onde, o momento
Certo, naquela hora
Ver a perfeição da aurora
Da manhã.

Certo de que o tempo
Não fosse o centro
De nossa História.

E a nossa glória
O bater de minhas asas.
Nossa casa
É em qualquer lugar
Onde morar
É ser feliz.


Por Francisco de Assis e Luciano Santos, em 2000.
Fonte da imagem: Blog Canção Nova.

sábado, 18 de abril de 2009

Minhas lembranças!

Começar novamente!

Passei uma fase da minha vida em que eu adorava ler e escrever poemas (versos, poesias, rimas, etc.). Li de "Shakespeare a Irmãos Campos"! E eu adoro ler poesia... principalmente sonetos... Meus preferidos são os de Vinicius de Moraes e Willian Shakespeare. Já "a minha produção", foi digamos, intensa! (Risos, não sou nem um especialista. Críticos por favor vão com calma!). Mas escrevi alguns... com vários temas e sentidos, "estilos", cores, formas! Poucas pessoas sabem desse "meu dom": alguns amigos e amigas, algumas pessoas especiais que passaram pela minha vida... Então agora que a moda é internet, resolvi criar este blog para ir além de livros e cadernos de poesia... Só espero que quem ler goste.